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terça-feira, 23 de junho de 2009

Procurando a Felicidade




Um homem não conseguia encontrar
a felicidade em lugar nenhum.

Um dia ele resolveu sair pelo mundo
à procura da felicidade.

Fechou a porta da sua casa e partiu com a disposição de percorrer todos os caminhos da terra até encontrar o lugar de ser feliz.

Aonde chegava reunia um grupo a quem
explicava os planos que tinha para ser feliz.

Afirmava que seus seguidores seriam felizes na posse de regiões gigantescas, onde haveria montes de ouro.

Mas o povo lamentava e ninguém o seguia.

No dia seguinte novamente partia.

Assim, foi percorrendo cidades e cidades,
de país em país, anos a fio.

Mas um dia percebeu que estava ficando velho
sem ter encontrado a felicidade.

Seus cabelos tingiam-se de branco, suas mãos estavam enrugadas, suas roupas esfarrapadas,
os calçados aos pedaços.

Além disso, estava cansado de procurar
a felicidade, tão inutilmente.

Enfim, depois de muito andar, parou em frente à uma casa antiga. As janelas de vidro estavam quebradas,
o mato cobria o canteiro do jardim,
a poeira invadia quartos e salas.

Ele olhou e pensou que ali, naquela casa desprezada e sem dono, ele construiria a sua felicidade: arrumaria o telhado, colocaria vidro nas janelas, pintaria as paredes, cuidaria do jardim.
- Vou ser feliz aqui. Disse ele.

E o homem cansado foi andando até chegar a porta.

Quando entrou, ficou imóvel, perplexo!

Aquela era a sua própria casa, que ele abandonara há tantos anos à procura da felicidade.

Então ele compreendeu que de nada tinha adiantado dar a volta ao mundo, pois a felicidade estava dentro da própria casa, dentro dele...
e ele não tinha percebido.
Que Deus vos de Uma Abençoada Semana.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O RIACHO E O PÂNTANO



Era uma vez, um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.

Em certo ponto de seu percurso, notou que a sua frente havia um pântano, por onde deveria passar, olhou, então, para Deus e protestou: “Senhor, que castigo!...”.

Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso e você me obriga a um pântano sujo como este? Como faço agora?”“.

Deus respondeu:

“Isso depende da sua maneira de encarar o pântano”.

Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo do seu curso, dará voltas e inevitavelmente acabarás misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele.

Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens e o vento levará essas nuvens sobre o oceano. Ai, você se transformará em mar. ““.

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Assim é a vida... As pessoas engatinham nas mudanças...

Na maioria das vezes quando ficam assustadas, paralisadas, pesadas, tornam-se tensas e perdem a fluidez, a força...

É preciso entrar pra valer nos projetos da vida, até que o rio se transforme em mar.

Se uma pessoa passar a vida toda evitando o sofrimento, também acabará evitando o prazer que a vida oferece.

Há milhares de tesouros guardados em lugares onde precisamos ir para descobri-los.

Há tesouros guardados num projeto, numa praia deserta, nas montanhas, numa noite estrelada, numa viagem inesperada, numa busca desejada...

O mais importante é ir ao encontro deles..., ainda que isso exija uma boa dose de coragem e desprendimento.

Não procure sofrimento. Mas, se ele fizer parte da conquista, enfrente-o e supere-o.

Arrisque, ouse, avance na vida. Ela é uma aventura gratificante para quem tem coragem de arriscar.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Esta é a Lei Divina.




Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual a defender-se quanto possível contra os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semi-morta na estrada, ao sabor da ventania de inverno.

Um deles fixou o singular achado e exclamou, irritadiço: Não perderei tempo! A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente.

O outro, porém, mais piedoso, considerou: Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade.

Não posso - disse o companheiro endurecido. Sinto-me cansado e doente. Este desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade. Precisamos chegar a aldeia próxima sem perda de minutos. E avançou para adiante em largas passadas.

O viajor de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colando-o paternalmente ao próprio peito, e aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido.

A chuva gelada caiu metódica pela noite adentro, mas ele, amparando o valioso fardo, depois de muito tempo, atingiu a hospedaria do povoado que buscava.

Com enorme surpresa, porém, não encontrou aí o colega que havia seguido na frente.

Somente no dia imediato, depois de minuciosa procura, foi o infeliz viajante encontrado sem vida numa vala do caminho alagado.

Seguindo a pressa e a sós, com a idéia egoísta de preservar-se, não resistiu a onda de frio que se fizera violenta, e tombou encharcado, sem recursos com que pudesse fazer face ao congelamento.

Enquanto que o companheiro, recebendo em troca o suave calor da criança que sustentava junto do próprio coração, superou os obstáculos da noite frígida, salvando-se de semelhante desastre.

Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo. Ajudando o menino abandonado, ajudara a si mesmo.

Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar dos percalços do caminho, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.

.....................................


As mais eloqüentes e exatas testemunhas de um homem perante o Pai Supremo são as suas próprias obras.

Aqueles que amparamos constituem nosso sustentáculo.

O coração que amparamos constitui-se agora ou mais tarde, em recurso a nosso favor.

Ninguém duvide!

Um homem sozinho é simplesmente um adorno vivo da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum.

Ajudando, seremos ajudados. Dando, receberemos.

Esta é a Lei Divina.

domingo, 14 de junho de 2009

ONDE DEUS OCULTOU A FELICIDADE





Uma das coisas que mais o homem busca é a felicidade.
E o que mais se ouve as criaturas afirmarem é que são infelizes.

Esse é infeliz porque não tem dinheiro.
Outro, porque lhe falta saúde,
outro ainda, porque o amor partiu.
Ou nem chegou.

Um reclama da solidão.
Outro, da família numerosa que o atormenta com mil problemas.
Um terceiro aponta o excesso de trabalho.
Aquele outro, reclama da falta dele.

Alguém ama a chuva, o vento e o frio.
Outro lamenta a estação invernosa que não lhe permite o gozo da praia, dos gelados e do calor do sol.

Em todo esse panorama, o homem continua em busca da felicidade.

Afinal, onde será que Deus ocultou a felicidade?

Soberanamente sábio, Deus não colocou a felicidade no gozo dos prazeres carnais. Isso porque uma criatura precisa de outra criatura para atingir a sua plenitude.

Assim, quem vivesse só pelos roteiros da terra, não poderia encontrar a felicidade.

Amoroso e bom, o Pai também não colocou a felicidade na beleza do corpo. Porque ela é efêmera. Os anos passam, as estações se sucedem e a beleza física toma outra feição.

A pele aveludada, sem rugas, sem manchas, não resiste ao tempo. E os conceitos de beleza se modificam no suceder das gerações. O que ontem era exaltado, hoje não merece aplausos.

Também não a colocou na conquista dos louros humanos, porque tudo isso é igualmente transitório.
Os troféus hoje conquistados, amanhã passarão a outras mãos, mostrando a instabilidade dos julgamentos e dos conceitos humanos.

Igualmente, Deus não colocou a felicidade na saúde do corpo, que hoje se apresenta e amanhã se ausenta.


Enfim, Deus, perfeito em todas as suas qualidades, não colocou a felicidade em nada que dependesse de outra pessoa, de alguma coisa externa, de um tempo ou de um lugar.

Estabeleceu, sim, que a felicidade depende exclusivamente de cada criatura.
Brota da sua intimidade.
Depende de seu interior.

Como ensinou o extraordinário Mestre Galileu: "o reino dos céus está dentro de vós."

Por isso, se faz viável a felicidade na terra.
Goza-a o ser que não coloca condicionantes externas para a sua conquista.

É feliz porque ama alguém, mesmo que esse alguém não o ame.
É feliz porque pode auxiliar a outrem, mesmo que não seja reconhecido.
É feliz porque tem consciência de sua condição de filho de Deus, herdeiro do universo.

Não se atém aos problemas, porque tem os olhos fixos nas estrelas, nos planetas que brilham no infinito.

Se tem família, é feliz porque tem pessoas para amar, guardar, amparar.
Se não a tem, ama a quem se apresente carente e desamparado.

Se tem saúde, utiliza os seus dias para construir o bem.
Se a doença se apresenta, agradece a oportunidade do aprendizado.

Nada de fora o perturba.
Se as pessoas não o entendem, prossegue na sua lida, consciente de que cada qual tem direito a suas próprias idéias.

Se tem um teto, é feliz por poder abrigar a outro irmão, receber amigos.
Se não o tem, vive com a dignidade de quem está consciente de que nada, em verdade, nos pertence.

Enfim, o homem feliz é aquele que sabe que a terra é somente um lugar de passagem.

***

A verdadeira felicidade reside na conquista dos tesouros imperecíveis da alma.

A verdadeira felicidade reside em DEUS!

sábado, 13 de junho de 2009

Para refletir


O que separa corações não é a distância,
é a indiferença.
Há pessoas juntas estando separadas por milhares de quilômetros e outras separadas vivendo lado-a-lado.

Muitas vezes nos importamos com o que acontece no mundo, nos sensibilizamos e pensamos até em fazer alguma coisa, mas nos esquecemos do que se passa ao nosso lado, na nossa casa, na nossa família
e mesmo na vizinhança.
Colocamos, sem querer, barreiras entre os corações que nos cercam.

A indiferença mata lentamente, anula qualquer sentimento; e assim criamos distâncias quando estamos tão próximos.

As pessoas se habituam tanto àquelas que convivem com elas que elas passam a não notá-las mais, a não dar mais importância.

Mas, se quisermos transformar o mundo, comecemos por transformar a nós mesmos.
Se quisermos entrar em combates para melhorar algo para o futuro, que esse combate comece dentro da nossa própria casa.

Precisamos olhar os que estão ao nosso lado sempre com olhos novos.
Comunicar mais, destruir mais barreiras e construir mais pontes.
Precisamos nos dar de coração a coração.
A melhor maneira de acabar com a indiferença de uma pessoa em relação a nós é amá-la.
O amor transforma tudo.

Não permita que pessoas ao seu lado morram de solidão!
Não permita que elas sintam-se melhor
fora de casa que dentro dela!
Dê atenção, dê do seu próprio tempo!
Comunique-se!
Assista menos televisão e converse mais.
Riam juntos.

Há quanto tempo você não diz para a pessoa que vive ao seu lado que gosta dela?
A gente não recupera tempo perdido.
Mas podemos decidir não perder mais.

Vamos amar os corações que nos cercam e tentar alcançar novamente aqueles que se distanciaram.

Há sempre tempo para se amar.
E se não houvesse, o próprio amor seria capaz de inventar.